Reiteramos nosso apoio ao Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares e sua rápida entrada em vigor, declarou Marlen Redondo, oradora para Cuba na sessão e terceira secretária da embaixada cubana em Viena.
É crucial que este instrumento se una a outros que fazem parte do regime internacional de desarmamento e não-proliferação, como o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe e o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, enfatizou ela.
Uma abordagem equilibrada deve ser mantida, inclusive em termos de alocação de recursos e tempo entre os três principais programas do regime de verificação: o sistema de monitoramento internacional, o centro de dados internacional e a inspeção no local, disse ela.
Também saudamos o trabalho do secretariado técnico na manutenção de eventos de capacitação, apesar da Covid-19, disse Redondo em sua intervenção.
A diplomata considerou que, uma vez superada a situação epidemiológica devido à mencionada pandemia, o formato face a face que permite aos Estados participar em pé de igualdade deve ser preservado.
Além disso, a Comissão, como parte de suas atividades de capacitação, deveria oferecer aos Estados signatários, especialmente aos países em desenvolvimento, uma ampla gama de cursos de treinamento e oficinas para fortalecer as capacidades em áreas relevantes do Tratado, disse ela.
Chamamos a atenção para as dificuldades que Cuba enfrentou ao estabelecer seu Centro Nacional de Dados como resultado do bloqueio e das restrições à importação de equipamentos, derivadas da aplicação desta política norte-americana, disse Redondo.
Cuba aproveita esta oportunidade para ratificar nosso profundo compromisso com o desarmamento nuclear e a não-proliferação, acrescentou ela.
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