Com estrita observância de nossa Constituição e o consenso que nos caracteriza, o povo defenderá a ordem pública, destacou na véspera, na sede do Ministério das Relações Exteriores, perante representantes do corpo diplomático credenciado em Havana.
Rodríguez denunciou o caráter ilegal de uma marcha convocada para 15 de novembro, que descreveu como agentes internos recrutados, financiados e organizados pelo Governo dos Estados Unidos.
Da mesma forma, rejeitou a ingerência de Washington nos assuntos internos do país, bem como seu apoio às tentativas de desestabilização em momentos de celebração nacional após o controle da pandemia Covid-19, e o reinício do ano letivo e escolar a reabertura das fronteiras, prevista para esse dia.
Assinalou que o eixo fundamental deste cerco, do qual participam altos funcionários da Casa Branca, outras agências norte-americanas e figuras do governo, é tentar prejudicar a reabertura econômica e social e mostrar Cuba como um Estado falido.
Essa abordagem, frisou, é usada para intensificar o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a ilha.
O mais alto representante da diplomacia cubana também denunciou as ações subversivas realizadas na plataforma do Facebook para gerar instabilidade e promover um surto social no país caribenho.
A partir deste espaço virtual, grupos privados realizam atividades ilegais e, com base em alterações de algoritmos, simulam a presença massiva em Cuba de pessoas que se sabe residirem fora do país caribenho, afirmou.
Nesse sentido, Rodríguez condenou o uso de modalidades comunicacionais para estimular um cenário de extrema polarização e máxima toxicidade na ilha, como parte de uma estratégia instigada pelos Estados Unidos para destruir a Revolução por meio de ações do chamado golpe suave.
Diante deste cenário, fez um apelo à comunidade internacional para que rechace esta nova manobra agressiva contra o povo cubano, que qualificou de grave, inaceitável e violação do Direito Internacional, destinada ao fracasso.
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