É Colografías, uma exposição que será inaugurada no dia 16 de novembro no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía em Madri, como parte dos 10.000 quilômetros da Bienal, que nasceu no calor da Universidade Argentina Tres de Febrero (Untref) e que está espalhando suas redes por vários continentes nesta terceira edição.
O diretor-geral do evento e reitor do Untref, Anibal Jozami, e a diretora artística, Diana Wechsler, enfatizaram que a iniciativa de inaugurar pela primeira vez na Europa uma retrospectiva de Ayón é um dos objetivos da Bienal, que brotou no sul do sul como um exercício de indisciplina, um espaço para múltiplas exposições que constrói uma comunidade internacional, aposta na criação de redes e na visibilidade da arte latino-americana.
A exposição estará aberta até 18 de abril de 2022 no Edifício Sabatini da Reina Sofia e tem curadoria da cubana Cristina Vives.
É composta por mais de 50 cológrafos que mergulham no intenso trabalho de Ayón e sua reinterpretação da mítica iconografia de Abakuá, uma sociedade secreta de ajuda mútua afro-cubana, cujo universo simbólico ele se apropria para ressignificá-la como se fosse um encontro pós-moderno, especificaram os organizadores.
Esta exposição antológica analisa a produção de Ayón integrando-a ao amplo contexto artístico e sociocultural de Cuba nos anos 90 e teve múltiplos locais nos Estados Unidos, tais como o Museo del Barrio em Nova York (2017), o Fowler Museum na UCLA em Los Angeles (2017) e o Station Museum em Houston (2018).
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