29 de March de 2024
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A arte coreográfica de Alicia Alonso revivida na Espanha

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A arte coreográfica de Alicia Alonso revivida na Espanha

Por Fausto Triana Madri, 9 nov (Prensa Latina) Paixão e entrega foram as marcas de Alicia Alonso, a falecida primeira bailarina absoluta cubana, cujo lado menos conhecido, como coreógrafa, renasce hoje na Espanha.

Ninguém melhor que Pedro Simón, seu parceiro sentimental de 1975 até sua morte em 17 de outubro de 2019, que apresentará sua obra “A arte coreográfica de Alicia Alonso” amanhã, quarta-feira, nesta capital, no teatro Valle Inclán, no âmbito do XXII Salão Internacional do Livro Teatral.

O diálogo com a Prensa Latina em Madrid ocorre numa fria manhã de outono e este homem de ritmo medido não esconde o que parece ser um de seus denominadores comuns com a antiga musa de Giselle, a paixão.

“Ela é uma figura multifacetada, uma grande dançarina, uma grande professora, mas também uma grande coreógrafa. Às vezes acontece que sua figura seja tão exaltada que, de certa forma, algumas facetas ofuscam outras”, comentou.

Pedro Simón é escritor, crítico e investigador de temas literários e de dança. Ele teve a gentileza de me dar uma cópia de um volume quase inédito, “Eu estava lá”, com fotos históricas de suas andanças pelo mundo com Alicia.

Porém, nenhuma digressão mudará o rumo da conversa com a Prensa Latina, porque o novo texto, de cerca de 800 páginas, das Ediciones Cumbres, profusamente ilustrado, é o protagonista do momento.

“Devemos valorizar que se ela se tivesse apenas dedicado a fazer coreografias, teria entrado para a história com sucesso. Este livro reúne o trabalho de muitos colegas, mas o meu em particular, compilando, analisando, tentando encontrar os caminhos, as bases deste trabalho que de forma alguma foram acidentais “, explicou.

Alicia é um símbolo da cultura, por quem os cubanos sentem um carinho muito especial, um orgulho, um emblema do país e merecem ser conhecidos em todas as suas dimensões, afirmou.

Acompanhado do notável pesquisador e dramaturgo José Ramón Neyra, com quem também fez uma antologia de textos, “Prosas cubanas”, com a União de Escritores e Artistas de Cuba recentemente por ocasião do centenário da bailarina, Simón destacou pormenores da anedota.

“Teve fases de descanso da coreografia para cumprir as suas outras múltiplas obrigações. Porém, momentos muito prolíficos em que conseguiu fazer quatro coreografias no mesmo ano, o que realça o seu incrível espírito criativo”, analisou.

“No final dos anos 1930 e durante sua passagem pelo American Ballet Theatre ela conviveu com prestigiosos coreógrafos estadunidenses e teve que ser protagonista de suas obras com estreias como dançarina, o que reforçou sua preparação”, destacou.

“No nosso livro contamos o seu trabalho coreográfico desde o seu início. Uma avaliação múltipla, com os critérios de dezenas de especialistas cubanos e estrangeiros, que endossam esta maravilhosa herança que completa o seu legado pedagógico, útil para as escolas de ballet, bibliotecas e instituições”, afirmou.

A arte coreográfica de Alicia Alonso reúne, pela primeira vez, informações relevantes sobre a sua atividade nestes campos e abrange quase oito décadas, nas quais se destacam igualmente as suas reconhecidas versões dos clássicos, como obras de absoluta originalidade e estilo diverso.

mgt / ft / hb

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