O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, explicou à imprensa que as prioridades de Moscou na reunião se concentrarão no desenvolvimento econômico, no enfrentamento da Covid-19, na resiliência diante da pandemia, bem como na promoção do comércio e do turismo.
Segundo os organizadores, o evento será realizado por videoconferência e será inaugurado pelo sultão de Brunei Hassanal Bolkiah, país que ocupa a presidência da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Na primeira parte do evento, também estão previstos discursos de representantes da Organização Mundial da Saúde e da Organização Mundial do Comércio e dos países participantes.
Os temas centrais do encontro são o combate ao coronavírus SARS-CoV-2, a recuperação integral e o enfrentamento da crise econômica, bem como a construção de sinergias em saúde, comércio e investimentos.
Outras questões a serem abordadas são a economia digital, a resposta a emergências, a proteção ambiental, a cooperação na gestão dos recursos marinhos e o turismo.
Como resultado da cúpula, os estados deverão adotar uma série de documentos sobre áreas setoriais de cooperação, incluindo uma iniciativa de Moscou para incentivar o crescimento econômico por meio da restauração do setor de turismo.
A Rússia mantém fortes relações com a EAC em áreas como a luta contra doenças infecciosas, economia, energia, educação, preservação do clima e gestão dos recursos marinhos.
A EAC foi criada em 2005 como um fórum para líderes discutirem questões atuais de desenvolvimento estratégico, político e econômico na região da Ásia-Pacífico.
As cúpulas são realizadas a cada ano em conjunto com os eventos da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Um total de 18 países participam do trabalho da EAC: Brunei, Vietnã, Indonésia, Camboja, Laos, Malásia, Mianmar, Cingapura, Tailândia, Filipinas e seus parceiros de diálogo (Rússia, Austrália, Índia, China, República da Coréia, Nova Zelândia, Estados Unidos e Japão).
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