A chefa da missão, Isabel Santos, declarou que a participação daquela entidade nas eleições venezuelanas será imparcial e honrará o acordo firmado com o órgão eleitoral.
Numa mensagem veiculada a partir da sua conta no Twitter, a funcionária afirmou ‘que ninguém tem dúvidas de que cumpriremos o nosso compromisso de observar o processo eleitoral com imparcialidade, objetividade, independência e não ingerência, honrando o acordo administrativo celebrado com a CNE e nosso código de conduta’.
Santos informou ainda que no dia 28 de outubro, no início da campanha eleitoral regional e local, será conduzido a partir da cidade de Caracas o destacamento de 46 observadores da União Europeia (UE) para toda a Venezuela, e que pelo menos 10 membros já chegaram ao país.
As declarações surgem depois do presidente da CNE, Pedro Calzadilla, ter mantido contato telefônico com o delegado da equipa europeia para aliviar as tensões agravadas nos últimos dias, depois das declarações do alto representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança da UE, Josep Borrell.
Ignorando a soberania e independência da nação sul-americana, Borrell destacou que especialistas do bloco só compareceriam se a oposição concordasse e que essa missão definiria a legitimidade da votação de 21 de novembro.
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