26 de April de 2024
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Estagnadas as reformas eleitorais no Panamá

Estagnadas as reformas eleitorais no Panamá

Panamá, 19 out (Prensa Latina) As modificações impostas pelos deputados às reformas do Código Eleitoral no Panamá hoje geraram uma estagnação em sua aprovação devido à rejeição do Tribunal Eleitoral (TE), que solicitou o veto presidencial.

Em vídeo entregue à imprensa, os magistrados daquela instituição rejeitaram o projeto de lei 544 e solicitaram formalmente ao presidente do país, Laurentino Cortizo, que o vetasse por considerá-lo inconstitucional.

‘Chegamos à conclusão de que não podemos continuar com os mesmos modelos de avançar com a aprovação da maioria das questões, deixando de lado as fundamentais’, disse o presidente da TE, Heriberto Araúz, que leu a mensagem.

Isto define os critérios desse órgão, anteriormente criticado por setores jurídicos e da sociedade civil por posições ambivalentes, quando as alterações foram feitas ao projeto original, entregue ao Legislativo na comissão parlamentar correspondente.

Após longos meses de avaliação e de consenso de uma proposta apresentada pelo TE, com o apoio da Comissão Nacional de Reformas Eleitorais, os membros da assembleia desfizeram vários artigos do projeto e aprovaram no Legislativo um texto que os árbitros eleitorais avaliaram como ‘retrocesso’.

‘Embora o projeto represente um avanço em vários assuntos, tem impedido a correção de aspectos fundamentais do sistema eleitoral que são essenciais para o fortalecimento da democracia eleitoral panamenha’, disse ele à instituição em outro comunicado.

As questões que geraram a polêmica centram-se na forma de atribuição de cadeiras por resíduos em circuitos plurinominais, paridade de gênero nas candidaturas e resolução da desigualdade do financiamento público pré-eleitoral a partidos políticos e candidatos independentes, entre outros.

Num debate, em que estão ausentes os setores populares, a chamada ‘sociedade civil organizada’ carregou a bandeira da oposição às mudanças no Legislativo, considerando que o que foi entregue à Assembleia é produto da análise e do consenso de vários atores das chamadas ‘forças vivas’.

Mas, em uma reação da classe operária, centrais sindicais e organizações sociais convocaram uma marcha na próxima quarta-feira para protestar contra a decisão dos deputados, a corrupção generalizada de funcionários públicos e a favor de uma assembleia constituinte originária.

Por sua vez, denunciou que, ao mesmo tempo, porta-vozes da recém-renascida Cruzada Civilista chamaram seus seguidores para tentar confundir o apoio que tem diminuído entre eles, disseram porta-vozes sindicais, que pediram para não ser confundidos por esses centros tradicionais do poder econômico.

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