29 de March de 2024
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Cuba defende justiça social para todos na Unesco

Cuba defende justiça social para todos na Unesco

Paris, 16 out (Prensa Latina) Cuba defendeu esta semana do pódio da Unesco um mundo de justiça e igualdade para todos os seres humanos, no qual fenômenos como o racismo sejam banidos com esforço coletivo.

Os representantes cubanos participaram de várias sessões do Conselho Executivo da organização das Nações Unidas focalizadas na educação, ciência e cultura, fóruns nos quais também denunciaram o impacto do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos na ilha por mais de 60 anos.

A embaixadora do país caribenho no organismo multilateral, Yahima Esquivel, exortou as pessoas a falarem de normalidade apostando em um futuro diferente do previsível, um planeta marcado por sociedades mais injustas e inseguras.

Ela perguntou em um de seus discursos: ‘A que tipo de normalidade nos referimos, aquela que já era uma fatalidade para os pobres, os vulneráveis, as mulheres, as vítimas do racismo e os povos oprimidos por sanções e bloqueios?

Segundo a diplomata, a comunidade internacional deveria tornar possível o mundo melhor que a humanidade necessita.

Cuba continuará profundamente comprometida com a Unesco e com os valores que ela representa; confia na liderança da Diretora Geral, Audrey Azoulay, para fortalecê-la e torná-la mais relevante; e junto com seus Estados membros, continuará a enriquecer os laços para alcançar os objetivos sonhados em um mundo mais justo e menos desigual, disse ela.

Esquivel alertou o Conselho Executivo que a pandemia de Covid-19 expôs a natureza da injusta ordem internacional, resultado do modelo neoliberal prevalecente.

‘Um modelo que, com a cumplicidade de seus consórcios financeiros e empórios de mídia, está agora tentando nos passar a conta de sua crise sistêmica e estrutural’, disse ele.

Por sua vez, a diplomata Aimeé Pujadas pediu na Unesco que a discriminação racial e o discurso do ódio fossem confrontados a partir de diferentes esferas.

Neste sentido, ela mencionou a educação, a ciência, a cultura e a comunicação como ferramentas essenciais para prevenir e combater o racismo.

A representante cubana em um fórum dedicado a discutir o desafio da discriminação, considerou de vital importância no cenário atual enfrentar o aumento do discurso do ódio e o incitamento aos crimes de ódio através de redes sociais e outras plataformas de comunicação.

Ela também lamentou que a pandemia de Covid-19 e as crises resultantes dela tenham exacerbado as desigualdades estruturais e a exclusão, as manifestações de intolerância e as expressões de racismo.

Com relação ao bloqueio imposto por Washington contra Cuba, a embaixadora Esquivel denunciou sua natureza criminosa e sua intensificação em tempos de pandemia.

No Conselho Executivo, a diplomata descreveu o cerco como ‘o mais cruel e mais prolongado que já foi aplicado contra qualquer Estado’ e condenou sua implementação oportunista por parte dos Estados Unidos.

Esquivel advertiu que a administração do Presidente Donald Trump havia intensificado o bloqueio com 243 medidas, dezenas delas no meio da pandemia Covid-19, ações hostis mantidas por seu sucessor na Casa Branca, Joe Biden.

Uma política injusta que contradiz o apelo das Nações Unidas e da Unesco para colocar a solidariedade e a cooperação à frente dos conflitos nesta hora decisiva para a humanidade, ela enfatizou.

msm/wmr/vmc

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