29 de March de 2024
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Triunfo dos ideais no primeiro dia de liberdade dos cubanos

Triunfo dos ideais no primeiro dia de liberdade dos cubanos

Havana (Prensa Latina) Cuba deve ser uma nação grande e civilizada para estender um braço amigo e um coração fraterno a todos os outros povos, disse Carlos Manuel de Céspedes ao declarar a independência, pegando em armas com outros patriotas e libertando seus escravos.

Em 10 de outubro de 1868, o advogado insurgente Céspedes conquistou o triunfo das ideias da independência contra o fundamentalismo hispânico e as correntes reformistas e anexacionistas com o toque do sino de seu engenho La Demajagua, Manzanillo, no leste da ilha, antes cerca de 500 insurgentes se reuniram.

Naquela manhã, o patrício de Bayamo pronunciou a declaração de independência conhecida como Manifesto da Junta Revolucionária da Ilha de Cuba ou Manifesto de 10 de outubro.

Cidadãos ‘, disse ele,’ aquele sol que vocês veem nascendo do alto de Turquino vem à tona no primeiro dia da liberdade e independência de Cuba.

Com os olhos fixos na dotação de sua pequena plantação de açúcar, exclamou: ‘Cidadãos, até agora vocês foram meus escravos. De agora em diante, vocês são tão livres quanto eu. Cuba precisa de todos os seus filhos para conquistar a independência! ‘

E sublinhou: ‘Quem quiser me seguir, me siga; quem quiser ficar, fique, todos ficarão tão livres quanto os outros’.

O gesto de Céspedes antecipou a prisão dos conspiradores prevista em despacho do capitão general espanhol Francisco Lersundi, o que teria atrasado indefinidamente o processo.

COMEÇO DA GUERRA DE 10 ANOS

Assim começou esta primeira guerra pela independência que durou 10 anos e teve um caráter nacional-libertador, democrático e antiescravista.

Uma consciência nacional patriótica amadureceu entre os cubanos e, embora a oligarquia escrava permanecesse sujeita à Espanha até o final do século 19, a nação cubana foi fundada para sempre.

Seguem-se as chamadas Pequenas Guerras (1879-1880) e a Guerra da Independência (1895-1898), organizadas por José Martí.

O grande peso da escravidão na economia da colônia permitiu à Espanha manter Cuba acorrentada quando a maioria dos países latino-americanos alcançou sua independência.

Segundo dados de 1862, do total de 1.359.000 habitantes, cerca de 500 mil pertenciam aos chamados negros, suposto perigo que os ideólogos colonialistas representavam para frear o movimento emancipatório.

Na época do surto revolucionário, a população escrava era de cerca de 300.000 homens e mulheres, mais de 70% na região oeste. Havia também cerca de 200 mil mulatos e negros livres (41,3% no Ocidente, 20,5% no centro e 38,2% no Oriente).

A questão da abolição da escravatura triunfou com a Revolução de 68 e no artigo 24 da Constituição do Guáimaro o princípio ‘Todos os habitantes da República são inteiramente livres’ estava consubstanciado.

EVENTO QUE MARCOU A HISTÓRIA CUBANA

A luta revolucionária iniciada em 10 de outubro de 1868 foi apoiada em outras regiões do país e embora não tenha finalmente alcançado seu objetivo de independência e abolição da escravidão, teve uma influência decisiva na história de Cuba.

Segundo o dirigente Fidel Castro, que abraçou esses ideais, em seu memorável discurso de 1968 para comemorar o centenário do feito histórico, só existe uma Revolução Cubana desde a iniciada por Céspedes até os dias atuais, incluindo aquela que triunfou em 1 ° de janeiro de 1959.

Cuba estende hoje um braço amigo e um coração fraterno a todos os outros povos, como previu o Pai da Nação, e recebe o apoio e a solidariedade das nações do mundo.

arb / mdv / ls

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