O Canal 12 revelou que os dois se falaram por telefone na noite passada após as duras declarações de Shaked contra os palestinos durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos).
Em entrevista ao jornal dos Emirados The National, a funcionária, conhecida por suas posições de extrema direita, rejeitou a criação de um Estado palestino e atacou sua liderança após também se opor a qualquer diálogo.
‘Viajar para Abu Dhabi e dizer que não haverá um Estado palestino é uma sabotagem intencional do novo acordo de paz (com os Emirados Árabes Unidos)’, respondeu um ministro israelense que pediu anonimato ao jornal Yedioth Ahronoth.
De acordo com o Canal 12, Shaked acredita que foi Lapid quem fez essas declarações ao jornal.
‘Minha verdade é a mesma em Israel ou nos Emirados Árabes Unidos. Quando me perguntaram em uma entrevista se eu apoiaria um Estado palestino, respondi ‘não”, o ministro, número dois da formação Yamina, chefiado pelo chefe de governo Naftalí Bennett, escreveu mais tarde no Facebook.
O meio de comunicação informou que vários membros do gabinete acusaram Shaked de manter conversações secretas com figuras da oposição de extrema direita, especialmente com líderes do partido Likud, liderado por Benjamin Netanyahu.
Eles estimam que sua conduta indica que ela deseja substituir Bennett ou ingressar em Netanyahu, em vez de honrar os pactos da aliança governamental, segundo a qual Lapid assumirá comoPrimeiro-ministro em 2023.
Tanto Bennett quanto Shaked se recusaram repetidamente a sentar à mesa de negociações com a liderança palestina e prometeram manter a política de colonização judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
No entanto, vários parceiros da coalizão, como o partido de esquerda Meretz ou o árabe Raam, criticam essa estratégia.
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