19 de April de 2024
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Rejeição na Bolívia ao apelo da direita para uma paralisação

Rejeição na Bolívia ao apelo da direita para uma paralisação

La Paz, 8 out (Prensa Latina) As manifestações de rejeição na Bolívia de uma greve geral convocada em 11 de outubro pelos setores de direita continuarão hoje com uma reunião do Sindicato dos Transportes de Santa Cruz.

A reunião na cidade ocidental do país andino vai pedir garantias constitucionais para que os motoristas e outros funcionários possam trabalhar normalmente naquele dia, disseram os representantes dos trabalhadores.

As autoridades denunciaram que os trabalhadores dos transportes que se recusam a cumprir com a paralisação da atividade naquele dia estão sendo pressionados por políticos que apoiam a paralisação.

Enviados do governador de direita de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, líder do chamado à greve, estão reprimindo os membros da Federação dos Trabalhadores dos Transportes para impedi-los de trabalhar naquele dia, revelou o ministro de obras públicas e habitação, Édgar Montaño.

Por sua vez, a Coordinadora de Organizaciones, Colectivos y Bloques Urbanos de La Paz y El Alto se declarou ’em estado de emergência’ diante das ações de desestabilização.

Assumimos em uma assembleia para estar em permanente mobilização a partir de 10 de outubro, declarou em um comunicado o diretor desta entidade, José Christian Rivas.

Não vamos permitir que eles obriguem as pessoas a cumprir a greve, ‘porque esta é uma medida política e antipopular’, disse a instituição, que é formada por cerca de 70 organizações.

Em seu comunicado, o Comitê Coordenador lembrou as ditaduras militares do Plano Condor que governou a região nos anos 70, incluindo a Bolívia, ‘com o único propósito de desmantelar e eliminar fisicamente a vanguarda revolucionária’.

A organização dos trabalhadores, formada em 15 de setembro, associou esses eventos a ‘outro sangrento golpe de Estado aqui, 39 anos depois, perpetrado por Camacho, Jeanine Áñez e Arturo Murillo, que perseguiram e assassinaram 38 bolivianos’.

Por outro lado, a Confederação local de Motoristas ratificou o repúdio de suas afiliadas à greve. ‘Trabalharemos normalmente nesse dia’, declarou o secretário executivo da organização, Ismael Fernández.

O setor de transportes, que agora busca a recuperação econômica após a pandemia de Covid-19 e as restrições, também rejeitará a greve ‘porque é uma medida tomada por pessoas que não são representativas’, disse Fernández.

Um dia de greve’, argumentou ele, ‘também representa um dia sem comida para a família’. Tal medida é uma loucura, pois as perdas a nível nacional seriam substanciais.

De acordo com fontes oficiais, a paralisação das atividades convocadas para segunda-feira poderia causar ao país perdas de 112 milhões de dólares.

jha/apb/vmc

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