A Vice-Presidenta Delcy Rodríguez informou, na véspera, em entrevista coletiva, que a ativação da passagem de fronteira é fruto da responsabilidade do Executivo Bolivariano com a proteção e salvaguarda da linha fronteiriça.

Rodríguez destacou o compromisso das autoridades venezuelanas em promover relações comerciais e cooperativas entre as populações de ambos os lados da fronteira binacional, ‘apesar da violência planejada’ do território colombiano.

Em mensagem direta às forças produtivas de ambos os países, a membra do executivo destacou que o trânsito comercial entre o estado de Táchira e o departamento de Norte de Santander deve ser uma troca saudável e sob estritas medidas de biossegurança.

A este respeito, especificou que durante o último mês se intensificou a campanha de vacinação contra a Covid-19 no eixo fronteiriço, em benefício dos cidadãos venezuelanos e colombianos.

Indicou ainda que, no traslado de veículos de carga, deve ser garantido o processo de desinfecção do meio de transporte e da mercadoria.

Em repetidas ocasiões, o governo venezuelano pediu às autoridades colombianas que deixassem de lado as diferenças políticas e ideológicas, dada a importância de coordenar as ações de segurança e controle da saúde na região de fronteira.

A Venezuela rompeu relações diplomáticas com a Colômbia em 2019, após culpar o governo de Iván Duque por ceder seu território a diversos planos desestabilizadores e contra a segurança e soberania da nação bolivariana.

Em fevereiro daquele ano, o governo dos Estados Unidos e seus aliados do Grupo Lima promoveram uma falsa operação de ajuda humanitária na fronteira colombiana-venezuelana, que resultou em ações violentas de grupos de choque associados ao setor mais radical da oposição.

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