Segundo o estudo publicado pelo semanário Focus, o Partido Social Democrata tem 25 por cento de apoio contra 21 da coligação União Democrática Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU), que manteve 16 anos no poder federal Chanceler Angela Merkel. Assim, os sociais-democratas mantêm a tendência dominante na fase final da feira, que definirá os 709 assentos no Bundestag (parlamento).
Enquanto isso, Los Verdes, de Annalena Baerbock, ficou em terceiro com 19 pontos percentuais. Em pesquisas anteriores, chegaram a superar as de Armin Laschet, candidato à CDU-CSU, que almeja manter o reinado conservador.
Por outro lado, o Partido Democrático Livre e a Alternativa de extrema direita para a Alemanha empataram com 11%, seguidos pela Esquerda (Die Linke), com 6% do eleitorado possível.
A queda de Laschet é atribuída a erros de campanha e aprovação de contas pelo que consideram uma resposta inadequada do governo à crise devido à pandemia do Covid-19 e às recentes inundações no sul do país.
A verdade é que a própria Merkel saiu em apoio ao seu golfinho, que parece murchar definitivamente.
Na verdade, já se fala em um retorno dos sociais-democratas à chancelaria do período de Gerhard Schroder (1998-2005), que o fez em aliança com os Verdes.
Desta vez, fala-se de uma possível coalizão com ambientalistas e até mesmo com Die Linke, uma opção que serviu como ataques de Merkel contra Scholz, que é seu vice-chanceler e ministro das finanças.
Enquanto isso, Merkel se despediu na quinta-feira do distrito eleitoral de Stralsund (nordeste), onde conquistou seu primeiro assento como deputada do Bundestag em 1990, e no qual nunca foi derrotada.
O líder alemão foi visto na cidade tomando sorvete e caminhando com o prefeito Alexander Badrow e seu possível sucessor no distrito, Georg Gunther, de 33 anos.
De acordo com as imagens da estação de televisão local NDR, houve pouca cobertura da mídia e da polícia durante a turnê.
Eles também fizeram uma visita ao zoológico e se reuniram com os membros do coro de uma igreja da cidade.
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