No dia 20 de setembro, entrarão em vigor os regulamentos legais relativos às micro, pequenas e médias empresas, cooperativas e trabalhadores autônomos (setor privado), informaram o Primeiro Vice-Ministro de Finanças e Preços (MFP) Vladimir Regueiro e o Vice-Ministro de Economia Johana Odriozola.
Isto condiciona novas formas de fazer e sistemas de trabalho inovadores, para os quais foi desenhada uma formação dirigida aos diferentes destinatários do regulamento, afirmaram as autoridades quando intervieram nesta terça-feira no programa de rádio e televisão Mesa Redonda.
Odriozola anunciou que na próxima semana serão veiculadas cinco tele-aulas pelo canal Educativo relacionadas a temas como mudanças no trabalho autônomo, sistema tributário e novos atores econômicos.
Acrescentou a isso as instruções especializadas que os órgãos do trabalho, da administração tributária, da economia e do planejamento oferecerão por meio de videoconferências a seus dirigentes e trabalhadores.
Os empreendedores também podem receber formação da Associação Nacional de Economistas e Contadores de Cuba e assessoria em consultorias jurídicas e nas instituições da Organização Nacional de Sociedades Coletivas de Direito existentes em todo o país.
Um dos desafios que as entidades ligadas à concepção e organização dos agentes econômicos enfrentam está precisamente na formação institucional de funcionários e especialistas, mas também dos empreendedores, frisou Regueiro.
Estamos cientes da complexidade dessas questões, frisou; de fato, o MFP conta com seis novas normas para regulamentar a atuação de cada um desses atores econômicos com suas diferentes características, relacionadas à atividade tributária, contábil e financeira.
Isto requer conhecimentos especializados que podem ultrapassar a capacidade de gestão que temos nos gabinetes da administração tributária, nos departamentos de economia e nos gabinetes de procedimentos, uma vez que cada projeto e desenho de negócio exige uma atenção particular, afirmou o primeiro vice-ministro do MFP.
Por isso, disse, identificamos como necessidade a aliança com entidades do Grupo Caudal que acumulam vasta experiência de assessoria em questões financeiras e contábeis, nomeadamente com as empresas Interaudit, Canec e Conas.
São 282 especialistas que se colocam à disposição dos envolvidos neste regulamento para prestar um serviço básico especializado e gratuito sobre regulamentação e concepção de projetos, concluiu Regueiro.
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