20 de April de 2024
nombre generico prensa latina

notícia

nombre generico prensa latina
Bandera portugal
Edição Portuguesa

NOTICIAS

Listas punitivas no arsenal dos EUA contra Cuba

Listas punitivas no arsenal dos EUA contra Cuba

Havana, 20 ago (Prensa Latina) Ao contrário da ordem e das relações internacionais, os Estados Unidos usam listas de forma unilateral e coercitiva para punir outros Estados, uma prática da qual Cuba é vítima.

Um exemplo disso foi a decisão do Presidente Donald Trump, no fim de seu mandato, de reincorporar a ilha caribenha à lista de países que promovem o terrorismo, amarrando assim a mão do governo de Joe Biden, que manteve o curso anti-cubano conduzido pelo milionário republicano desenfreado.

‘O governo estadunidense cria esta iniciativa de lista, dá-lhe conteúdo e alcance e, ao mesmo tempo, examina as ações de outros estados, empresas e entidades. Também decide se algum deles se qualifica para inclusão na lista, e se isso não for suficiente, é o sancionador’.

Esta foi a opinião da especialista jurídica Desireé Llaguno, professora assistente de Direito Público Internacional na Universidade de Havana, em entrevista à Prensa Latina.

É precisamente a implementação de sanções que é o objetivo das listas, enfatizou ela.

Não é coincidência que numerosas empresas cubanas estejam em ‘listas negras’ com as quais os Estados Unidos procuram asfixiar a economia da ilha caribenha, seja cortando remessas, proibindo transações e perseguindo carregamentos de combustível, entre outros métodos.

O turismo, que até a pandemia era uma das maiores fontes de renda de Cuba e de crescimento mais rápido, não é exceção. Centenas de hotéis e instalações turísticas no arquipélago cubano foram punidos por Washington.

A lista de Cidadãos Cubanos Especialmente Designados (SDN), funcionários do governo e altos funcionários das Forças Armadas e do Ministério do Interior, aos quais o governo dos EUA impôs sanções unilateralmente, também está crescendo.

No mês passado, a administração Biden, fazendo eco a Trump, manteve Cuba na lista de países ligados ao tráfico de pessoas.

Desta vez, como antes, a intenção era atingir a cooperação médica internacional de Cuba, que salvou ou contribuiu para salvar a vida de milhões de pessoas em mais de 160 países e que, especialmente durante a pandemia, trouxe alívio a cerca de 40 Estados.

A este respeito, LLaguno considerou que questões sérias como o terrorismo, a luta contra as drogas, o tráfico de pessoas e outras são utilizadas para implementar sanções econômicas, bloqueios, congelamento de ativos em bancos norte-americanos e medidas de isolamento político.

‘O mais interessante é que para todas estas questões existe um sistema de medidas promovido pelas Nações Unidas, que paradoxalmente não são levadas em conta para qualificação ou não’, disse a especialista.

Ela exemplificou que, desde 29 de dezembro de 1979, o Departamento de Estado emitiu a lista de patrocinadores estatais do terrorismo internacional, de acordo com sua própria legislação, como a Lei de Assistência Externa dos Estados Unidos de 4 de setembro de 1961.

Também a Lei de Controle de Exportação de Armas dos Estados Unidos de 30 de junho de 1976 e a Lei de Administração de Exportação de 1979.

São mecanismos de interferência nos assuntos internos que têm como objetivo final, no caso de Cuba, uma mudança em seu sistema político, disse o também membro da Sociedade de Direito Internacional da União Nacional de Juristas.

‘Estamos diante do desrespeito sistemático pelo direito do povo cubano de determinar livremente seu status político e de decidir livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural’, concluiu ela.

oda/ool/vmc

minuto por minuto
NOTAS RELACIONADAS
ÚLTIMO MINUTO
Logo Horizontal Prensa LAtina

© 2016-2021 Prensa Latina
Agência Latino-americana de Notícias

Rádio – Publicações – Vídeos – Notícias a cada minuto.
Todos os Rigts Reservados.

Rua E No 454, Vedado, Havana, Cuba.
Telefones: (+53) 7 838 3496, (+53) 7 838 3497, (+53) 7 838 3498, (+53) 7 838 3499
Prensa Latina © 2021.

EDICIONES