Segundo a entidade, essas são as regiões do país com os maiores índices de infecções, sendo que o uso da vacina Pfizer-BioNTech nesse grupo é possível após os estudos realizados para garantir as doses necessárias a essa população, durante sua aplicação. Será feito sob o critério de ‘Autorização de Uso Emergencial’ com agendamento prévio.
Ele especificou que os primeiros a serem vacinados são pacientes crônicos e pessoas com deficiência, certificados pela Secretaria Nacional de Deficiência e registrados na Autoridade de Inovação do Governo.
Em nota oficial, a diretora nacional de Farmácia e Medicamentos, Elvia Lau, garantiu que a autorização do medicamento está respaldada pelos dados de segurança e eficácia registrados em adultos e adolescentes entre 12 e 16 anos.
Ela acrescentou que o esquema de imunização é o mesmo que existe atualmente no país: duas doses com intervalo de três a quatro semanas entre uma e outra.
Na véspera, o Panamá recebeu um novo lote de 121.680 doses do injetável da farmacêutica Pfizer-BioNTech, do milhão previsto para este mês, conforme anunciado recentemente pelo presidente Laurentino Cortizo, em meio a uma terceira onda de infecções que afeta particularmente os mais jovens.
De acordo com o Programa Ampliado de Imunização do Minsa, desde o último 20 de janeiro, o país aplicou 1.763.511 doses da AstraZeneca e da citada empresa, o que coloca o Panamá entre os mais avançados da região nesse processo.
Nas últimas 24 horas, a nação do Istmo notificou 857 novos casos positivos para um total acumulado de 417.087 desde o início da pandemia em março do ano passado, para a qual ocorreram 6.654 mortes e 720 doentes hospitalizados, dos quais 107 em terapia intensiva.
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