18 de April de 2024
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Começa segunda fase de audiências no caso Cochinilla na Costa Rica

Começa segunda fase de audiências no caso Cochinilla na Costa Rica

San José, 14 de jul (Prensa Latina) A Vara Criminal de Fazenda iniciará hoje a segunda etapa da audiência de apelações sobre as medidas cautelares impostas aos indicados no caso de suposta corrupção em obras públicas na Costa Rica.

Há duas semanas, aquele tribunal decidiu liberar os 30 envolvidos no chamado caso Cochinilla, com apenas algumas medidas cautelares para a maioria dos presos em 14 de junho e fiança para apenas dois deles, proprietários das construtoras H. Solís., Mélida Solís, e Meco, Carlos Cerdas.

Os 30 funcionários públicos e privados são indiciados por supostos crimes de corrupção, devido a compromissos entre eles para desviar fundos públicos, prejuízo estimado em cerca de 78 bilhões de colones, cerca de 128 milhões de dólares.

Concluiu-se esta terça-feira a primeira fase da audiência de recurso sobre as medidas cautelares sobre a inibição de cada um dos funcionários envolvidos e a partir de hoje a segunda etapa sob fiança, terá início a proibição de saída do país e a liberdade dos arguidos.

A libertação de todos os envolvidos no caso de suposta corrupção em contratos de obras públicas causou indignação na Costa Rica, devido à diferença na aplicação da justiça, uma vez que as pessoas por roubarem sete picaritas (nachos) de um supermercado são impostas três anos de prisão, enquanto o colarinho branco é libertado ou impõe medidas cautelares sem prisão preventiva. Essa decisão também incomodou deputados da Assembleia Legislativa como José María Villalta, da Frente Ampla, afirmou que ‘a resolução que liberta os principais arguidos no caso de corrupção em obras rodoviárias que indignou o povo costarriquenho é realmente preocupante. ‘.

Alguns meios de comunicação dizem que foram atribuídos ‘títulos milionários’ aos proprietários da Meco e da H.Solís, mas a realidade é que estes montantes são ridículos se comparados com o que poderiam ter roubado ao Tesouro Público, afirmou, acrescentando que com algumas faturas falsas daquelas que anuem no arquivo poderiam ser pagas esses ‘títulos’.

Para evitar eventos semelhantes no futuro, Villalta apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa para que a fiança não possa ser aplicada como medida cautelar em casos de crimes de corrupção.

A iniciativa também daria aos juízes acesso ao Registro de Beneficiários Finais para que tenham informações objetivas sobre os bens das pessoas investigadas.

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