29 de March de 2024
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Venezuela na ofensiva contra gangues criminosas em Caracas

Venezuela na ofensiva contra gangues criminosas em Caracas

Caracas, 10 jul (Prensa Latina) As forças de segurança venezuelanas intensificaram hoje as operações contra gangues criminosas instalados em áreas populares no sudoeste desta capital, com um longo histórico de ações contra a paz e a estabilidade nacional.

Entre a quarta-feira e a quinta-feira, o governo venezuelano enviou centenas de policiais e forças especiais para repelir o avanço e desalojar grupos criminosos que tinham posições consolidadas nos setores de Cota 905 e La Vega, e gerou repetidos episódios de violência.

‘Os inimigos da pátria estão tentando semear a ansiedade por meio do financiamento de quadrilhas criminosas, não vamos ficar parados. Estamos agindo com força, aferrados às leis e à Constituição para garantir a segurança’, disse o presidente Nicolas Maduro ontem.

O chefe de Estado disse que a Venezuela tem nas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e nas agências de segurança, os guardiões da paz, tranquilidade e estabilidade nacional; ‘eles são bons homens e mulheres que se comprometeram a defender o povo’, disse o dignitário.

A Ministra do Interior, Justiça e Paz, Carmen Meléndez, informou que as operações continuarão pelo tempo necessário para liberar todos os territórios sequestrados pelas gangues criminosas.

Durante as últimas horas, as forças especiais destacadas em Cota 905 e arredores fizeram progressos no desmantelamento das estruturas criminosas instaladas naqueles territórios ‘com claras intenções de semear o terror e romper a paz’, disse ela.

A chefe de Estado denunciou que essas quadrilhas criminosas tinham apoio logístico, comunicacional e financeiro, com o objetivo de causar o caos e afetar a estabilidade da Venezuela; ‘não descansaremos até desmantelarmos, material e intelectualmente, essas máfias terroristas’, disse ela.

O governo venezuelano ofereceu recompensas de até US$ 500.000 por informações que levassem à captura de Garbis Ochos, vulgo Galvis, Carlos Revete (Coqui) e Carlos Calderón (Vampi), entre outros líderes da gangue Cota 905.

Em várias ocasiões, o Executivo Bolivariano denunciou a coordenação de membros da extrema direita com esses grupos criminosos para semear o caos em setores populares de Caracas, com óbvios propósitos desestabilizadores na ordem política.

Os eventos mais recentes coincidiram com a chegada ao país de uma delegação técnica da União Europeia, que avaliará se há condições para designar uma missão de observação e acompanhamento eleitoral para as eleições regionais e municipais de 21 de novembro.

Neste sentido, a congruência dos eventos armados com esta visita implica uma fabricação de eventos típicos da recriação de um estado fracassado, de acordo com um relatório do Instituto Samuel Robinson.

‘Longe de qualquer coincidência, os eventos armados forjados em Caracas impõem uma forma de força para degradar as possibilidades de reconhecimento eleitoral ao país’, afirmou a fonte especializada.

Da mesma forma, as operações terroristas em Caracas, que têm características de uma guerra urbana irregular com ações paramilitares em escala germinal, mas em ascensão, constituem sérios riscos para a segurança estratégica nacional.

Episódios anteriores de violência desses grupos do crime organizado coincidiram com ameaças à soberania da Venezuela, tais como a Operação Gideon, em maio de 2020, que foi desbaratada com o objetivo de perpetrar assassinatos e um golpe de Estado, ou a recente incursão de paramilitares colombianos no Estado de Apure.

Para piorar a situação, o presidente Nicolás Maduro denunciou na semana passada a existência de novos planos violentos contra o estado venezuelano articulados a partir de Washington, referindo-se a relatórios de ‘fontes de informação confiáveis’.

Segundo o dignitário, as recentes visitas à Colômbia do chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, Craig Faller, e do diretor da Central Intelligence Agency (CIA), William Burns, respondem a um plano de tentativa contra a vida de membros do alto comando político e militar do país sul-americano.

jha/wup/vmc

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