28 de March de 2024
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Duelo de gigantes na final da Copa América de futebol

Duelo de gigantes na final da Copa América de futebol

Brasília, 10 jul (Prensa Latina) Brasil e Argentina disputarão hoje a final da Copa América de futebol no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, onde além da rivalidade das seleções nacionais marcará outro desafio entre Neymar e Lionel Messi.

Ambas as estrelas, que junto com o português Cristiano Ronaldo competem pelo trono de melhor jogador do mundo nos últimos anos, dividiram camarins e abraços no clube Barcelona, mas neste sábado serão adversários até a morte.

Em 2017, após a saída do brasileiro da equipe culé, as duas estrelas esportivas se enfrentaram em jogos da Liga dos Campeões, amistosos e oficiais, ou seja, em quatro ocasiões e três para defender as bandeiras de seus respectivos países.

Com a camisa do clube do Santos, Neymar Jr. perdeu a partida em 2011 contra o La Pulga (com o Barcelona de Pep Guardiola) na final do Mundial.

O autêntico e histórico Barça venceu o Santos por 4-0, com dois gols do ‘gênio da bola’, e conquistou o título.

Os resultados são diferentes em nível de equipe nacional. Messi jogou 11 partidas contra a Canarinha, enquanto Neymar Jr. jogou apenas 10 vezes contra a Alviceleste.

Apesar dessa quantidade de confrontos, apenas em quatro os dois jogadores fenomenais estavam frente a frente em campo.

Um primeiro jogo amistoso foi disputado em 2010 em Doha e terminou 1-0 a favor da equipe do Rio de la Plata, com Messi marcando em tempo de pausa.

Dois anos mais tarde, em outro amistoso em Nova Jersey, La Pulga foi novamente a grande figura ao marcar um triplete para o 4-3 da Argentina e duas assistências de Neymar.

Eles se encontraram em Beijing em 2014 e os brasileiros sorriram na vitória por 2×0. Dois calendários depois houve uma partida oficial em nível de equipe nacional nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 com uma vitória por 3×0 a favor dos pentacampeões, que desfrutaram de um gol de Neymar e de uma assistência.

A horas do esperado desafio no lendário Maracanã, que contará com a presença de seis mil e quinhentos fãs, Ney, como Messi o chama, confessou que só pensa em vencer a Argentina de seu grande amigo.

‘Temos tudo para vencer, pois em minha cabeça não passa nada além da vitória’, disse o habilidoso jogador do Paris Saint Germain.

Ele reconheceu que será uma final de sonho, aquela que todos os amantes de futebol esperam de uma Copa América, entre Brasil e Argentina.

‘Messi é meu amigo, mas estou aqui para vencer, para defender o que é meu e sei que ele vai fazer o mesmo’, disse ele.

A competição estava originalmente programada para ser realizada na Colômbia e na Argentina, mas foi surpreendentemente transferida para o Brasil no último minuto por causa da agitação social no primeiro país e do agravamento da pandemia de Covid-19 no segundo.

Sob fortes críticas ao elevado número de mortes (mais de 530.000) e infecções (mais de 19 milhões) pelo vírus no país, o governo de Jair Bolsonaro ignorou o conselho de especialistas e decidiu organizar o evento no gigante sul-americano a partir de 13 de junho.

Os jogos aconteceram em quatro cidades: Brasília, Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia. O formato do torneio organizou 10 equipes em dois grupos (A e B).

Aparentemente, neste sábado não há uma final de copa. Há duas. La Pulga, que tem 34 anos, está jogando uma de suas últimas chances de conquistar um título com sua equipe nacional, que não ganha um em 28 anos.

Ele não pôde ser premiado em quatro finais: três na Copa América (Venezuela-2007, Chile-2015 e Estados Unidos-2016) e uma na Copa do Mundo no Brasil-2014.

Neymar não participou da conquista do cálice sul-americano de 2019, realizado em território nacional e levado pela Verde-amarela na partida final (3-1) contra o Peru.

Para o treinador argentino Lionel Scaloni, o camisa 10 de sua seleção ‘continuarão sendo o melhor jogador da história’, ganhando ou perdendo a Copa América contra o Brasil.

Numa tentativa de remover a pressão e a obsessão pelo triunfo, ele disse que é apenas um jogo e a pandemia de Covid-19 ‘nos ensinou que o futebol é importante, mas não é a coisa mais importante’.

jha/ocs/vmc

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