Mesmo assim, o bom gosto prevalece no ambiente de hoje no que diz respeito à seleção espanhola, derrotada in extremis pela Itália na disputa de pênaltis inconstante. E dois jogadores quase heróis, acabaram virando vilões.
Alvaro Morata, atacante fetichista do técnico Luis Enrique, surpreendentemente não estreou contra a Squarra Azurra. Ele recebeu a oportunidade na complementar e aos 80, após uma jogada combinada com Dani Olmo, conseguiu empatar o jogo em 1 a 1.
No entanto, as coisas no futebol, primeiro Olmo e depois Morata, falharam nos pênaltis, com os quais o meio-campista ítalo-brasileiro Jorginho marcou a vitória dos Azurri.
Foi a terceira prorrogação consecutiva da Espanha no torneio continental e a segunda loteria de pênaltis. Na verdade e contra todas as probabilidades, o Red Fury merecia melhor sorte após pressionar por 120 minutos.
Uma Itália que voltou à sua essência defensiva e foi mesquinha, dando a bola aos ibéricos à espera de um remate. E aconteceu, aos 60 minutos, com excelente chute de Federico Chiesa.
Em todo caso, os espanhóis assistindo aos touros de casa, com bandeiras, apitos e elementos alegóricos do país, continuaram nas primeiras horas da folia, alguns esperançosos com o futuro da equipe, e outros por amor à arte.
No que se refere ao futebol, o resumo mais preciso foi elaborado pelo ex-treinador da seleção nacional (1998 a 2002), José Antonio Camacho, que descreveu os jogadores como ‘jovens e velhos com muita dedicação e perspectivas’.
Para a Copa do Mundo do Catar, a Espanha não será mais um participante; ele vai lutar e com uma boa preparação pode nos oferecer uma atuação muito marcante, Camacho disse em declarações à imprensa.
A Itália, embora finalista em Wembley, terá que recuperar o brilho ensinado nos jogos anteriores, principalmente considerando que a Inglaterra provavelmente será sua adversária no domingo, no majestoso estádio de Londres.
Claro que os ingleses terão que vencer a Dinamarca esta noite primeiro, o que é bastante provável.
ga/ft/jcfl