Um estudo do Banco Mundial afirma que 380 milhões de dólares correspondem a danos à infraestrutura e 190 milhões em perdas econômicas.
Destacou que o setor social foi o mais afetado pelo bombardeio terrestre e aéreo das forças armadas israelenses durante os 11 dias de conflito, seguido pela produção, finanças, agricultura, serviços, comércio e indústria. A pesquisa foi realizada em coordenação com a ONU, a União Europeia e a Autoridade Nacional Palestina, assim como com a sociedade e o setor privado do enclave, onde vivem pouco mais de dois milhões de pessoas. Segundo o texto, citado pela agência oficial de notícias palestina WAFA, o processo de reconstrução da área nos dois primeiros anos custará pelo menos 485 milhões de dólares.
Uma rápida recuperação a curto prazo dependerá do apoio financeiro da comunidade internacional, bem como da cooperação de Israel para acelerar o acesso a materiais e equipamentos para fins civis, enfatiza.
Por mais de uma década, o governo de Tel Aviv tem mantido um bloqueio contra esta área palestina.
A este respeito, adverte que entre as ações mais urgentes está a entrega de dinheiro para cerca de 45.000 pessoas que necessitam de assistência alimentar e prioriza a construção de moradias após a destruição total ou parcial de cerca de 4.000 casas.
O documento aponta que o desemprego no enclave costeiro excede 50% da população economicamente ativa e que mais da metade de seus habitantes vive na pobreza.
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