O embaixador cubano no Vietnã, Orlando Hernández, fez uma apresentação sobre os danos causados a seu país por esta política desacreditada, já condenada em 28 ocasiões anteriores pela comunidade internacional quando foi colocada à votação na Assembleia Geral da ONU.
Ele disse que, nos últimos anos, Washington tornou seu cerco na ilha mais apertado e, em uma nova demonstração da essência genocida do bloqueio, impediu a compra de equipamentos e materiais de saúde, ou doações deste tipo prometidas por organizações e países amigos.
Para completar, em meio à pandemia de Covid-19, o governo dos Estados Unidos tentou impedir que Cuba tivesse acesso a 32 equipamentos e suprimentos essenciais para desenvolver seus candidatos a vacina contra a doença, denunciou.
Observou que apesar da campanha dos EUA para desacreditar a cooperação médica cubana, a ilha respondeu a vários pedidos de apoio em face do Covid-19 e enviou 57 brigadas do Contingente Internacional Henry Reeve a 40 países.
Apesar do bloqueio, ele enfatizou, o mundo está observando com admiração quando Cuba se torna o primeiro país da América Latina a ter sua própria vacina contra a doença e pretende vacinar 70% de sua população antes do final de agosto.
De Hanói e outras cidades e províncias vietnamitas, representantes de organizações sociais, centros de altos estudos e institutos de pesquisa, governos locais e amigos de Cuba em geral participaram do fórum para expressar sua solidariedade com a nação caribenha.
Vários deles indicaram que a oferta da ilha de colocar à disposição do Vietnã sua tecnologia para produzir vacinas contra a Covid-19 os fez lembrar a frase de Fidel Castro ‘Para o Vietnã, Cuba está pronta para dar até mesmo seu próprio sangue’.
De Havana, Ruvislei Gonzalez, vice-presidente da Associação de Amizade Cuba-Vietname, assegurou que este é um sentimento permanente dos cubanos em relação à pátria de Ho Chi Minh.
Seu homólogo neste país, Nguyen Viet Thao, lembrou os laços históricos entre os dois países e garantiu que a solidariedade incondicional do povo vietnamita acompanhará os irmãos cubanos, como sempre, quando hoje a questão do bloqueio será novamente discutida nas Nações Unidas.
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