O presidente destacou em seu Twitter que neste dia a verdade da nação caribenha será exposta pelo chanceler Bruno Rodríguez perante a AGNU, para exigir o fim do cerco norte-americano.
‘A justiça está do nosso lado e o mundo sabe disso’, frisou o chefe de Estado, acrescentando que será um dia histórico.
A AGNU vai debater nesta quarta-feira o projeto de resolução do país antilhano sobre a necessidade de eliminar o bloqueio dos Estados Unidos, imposto por Washington há quase seis décadas, e depois votá-lo.
Desde 1992 e por 28 ocasiões consecutivas, a maioria dos Estados membros das Nações Unidas se manifestou a favor do levantamento desta política, enquanto os Estados Unidos permanecem isolados com seu voto contra.
Segundo as autoridades cubanas, o impacto desta política atinge não só o campo econômico, mas também afeta todos os aspectos do desenvolvimento social, tornando-se o principal obstáculo para a ilha e seu povo.
Nesse sentido, eles apontam que de abril de 2019 a dezembro de 2020 o custo dessas medidas chega a mais de nove bilhões de dólares.
O relatório cubano sobre os danos causados pelo cerco econômico reflete que pessoas e empresas de outras nacionalidades também são prejudicadas, devido ao alcance extraterritorial dessa política.
Também afirma que durante a pandemia de Covid-19, o governo dos Estados Unidos, em vez de eliminar as restrições a Cuba para que pudesse enfrentar a emergência sanitária, endureceu as disposições atuais com medidas coercitivas unilaterais.
Como resultado, a nação caribenha teve maiores dificuldades para acessar os medicamentos, equipamentos, dispositivos e suprimentos médicos necessários, bem como para obter reagentes e outros recursos essenciais para o desenvolvimento de suas vacinas candidatas contra a doença.
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