A rede CNN Brasil informou que este imunizante, preparado em uma central que apresentava problemas de contaminação de fármacos, deveria ter chegado na manhã de terça-feira, conforme o programado, mas houve um atraso.
Por questões de logística de voos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou que a carga chegará nesta quarta-feira.
Com o atraso, as capitais devem receber as parcelas, no máximo, entre sexta e sábado, já que a carteira da Saúde prometeu fazer as distribuições em 48 horas.
As doses chegarão ao aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, e ficarão no Centro de Distribuição do ministério.
‘Continuamos a dialogar com o Ministério da Saúde e outras autoridades locais para que a vacina esteja disponível no país o mais rápido possível’, disse Janssen em nota.
Ele observou que a empresa se comprometeu a fornecer acesso global equitativo à sua vacina Covid-19 em um modelo sem fins lucrativos para uso emergencial durante a pandemia.
‘Como parte desse compromisso, (o laboratório) reconhece a importância de garantir que as pessoas no Brasil tenham a vacina em dia’, ressaltou.
De propriedade da empresa americana Johnson & Johnson, o antígeno Janssen é o único antígeno do mundo contra a Covid-19 que garante imunização em dose única.
O Ministério da Saúde tem um acordo para comprar 38 milhões de doses da vacina belga.
Desde 18 de janeiro, a gigante sul-americana cumpre um lento plano de vacinação nacional e apenas 24,7% dos brasileiros são inoculados com uma porção, principalmente CoronaVac, medicamento do biofarmacêutico chinês Sinovac.
Outras vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela empresa belga AstraZeneca, e do laboratório americano Pfizer, também são fornecidas.
O Brasil acumula até o momento 490. 696 mortes e 17.533.221 infecções devido ao coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
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