Com a alcunha de maior centro de pesquisas científicas da América Latina, ultrapassará a marca de 40 milhões de porções doadas, sendo 36,2 milhões delas embaladas e rotuladas em solo nacional com os chamados insumos farmacêuticos ativos (IFA) importados.
Outros quatro milhões foram trazidos preparados da Índia, de acordo com autoridades de saúde.
A fundação informou que no total engarrafou cerca de 50 milhões de doses, o que representa que há 13,8 milhões de antídotos em estoque. Essa quantidade ainda não foi entregue ao ministério porque passa por um controle de qualidade.
O instituto informou que a produção da fábrica de Bio-Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi interrompida nesta quinta-feira por falta de IFA.
Foram desligadas as equipes que misturam os ingredientes, envasam e rotulam a vacina, ou seja, as etapas que correspondem à primeira semana de produção.
Foi especificado que a paralisação, que deve durar sete dias corridos, não afetará o cronograma de entrega, já que há doses armazenadas e um novo lote de IFA está previsto para amanhã.
Com a chegada de uma nova remessa do insumo, o centro espera reativar a linha de produção nesta terça-feira.
Atualmente, a capacidade de fabricação da Fiocruz é de um milhão de doses por dia. Se o processo se estabilizar, as entregas ao Ministério da Saúde devem ser feitas duas vezes por semana (quarta e sexta-feira).
Até o momento, o Brasil registra mais de 61 milhões de doses de vacinas anti-Covid-19 aplicadas, somando a primeira e a segunda doses, de acordo com o novo balanço de um consórcio da mídia impressa.
A primeira dose foi aplicada 41.097.928 pessoas, o que corresponde a 19,41% da população do país, que ultrapassou 214 milhões de habitantes.
Uma segunda dose foi injetada em 20.208.975 brasileiros nos 26 estados e no Distrito Federal, o que representa 9,54% da população total.
O gigante sul-americano acumula 444.094 mortes e 15.894.094 infectadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
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