28 de March de 2024
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Bloqueio dos EUA a Cuba: números crescentes

Bloqueio dos EUA a Cuba: números crescentes

Havana, (Prensa Latina) Os danos causados a Cuba pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos atingiram cifras recordes no ano passado e hoje continuam a agregar prejuízos.

De acordo com o relatório elaborado pela nação caribenha, as perdas entre abril de 2019 e março de 2020 ultrapassaram pela primeira vez cinco bilhões de dólares (5.570.300.000 de dólares), isso sem contabilizar os danos causados durante a pandemia de Covid-19.

Nesse sentido, as agressões do governo Donald Trump, ao invés de serem diminuídas em meio à emergência sanitária internacional, foram impulsionadas com novas medidas, até chegar a mais de 240 dispositivos que continuam vigentes.

As instituições do país antilhano passaram a calcular os números correspondentes ao período entre 1 de abril e 31 de dezembro de 2020, mas o aumento do sofrimento dos cidadãos é impossível de ser traduzido em números.

A paralisação econômica global e a escassez de produtos foram multiplicadas na ilha pelos efeitos do cerco econômico, e somente no setor da saúde, onde todo o planeta direcionou seus esforços, dificultou a aquisição de medicamentos, insumos e equipamentos essenciais.

Segundo o Ministério de Saúde Pública de Cuba, em apenas nove meses de 2020 os efeitos do bloqueio superaram os do ano anterior em mais de 38 milhões de dólares.

Ou seja, se entre abril de 2019 e março de 2020 essa política causou prejuízos da ordem de 160.260.880 dólares; de 1ú de abril a 31 de dezembro de 2020, atingiu 198.348.000 dólares.

Esses números incluem os problemas enfrentados pelas doações de máscaras e kits de diagnóstico para chegar ao território cubano, como aconteceu com o fundador do Grupo Alibaba, Jack Ma, a quem a transportadora americana contratada recusou o pedido no último minuto.

Incluem também a impossibilidade de compra de ventiladores pulmonares da empresa norte-americana Vyaire Medical INC., ou a negativa de vários bancos em transferir doações feitas pelas organizações solidárias MediCuba-Suiza e Asociación Suiza-Cuba, para a compra de reagentes e insumos de proteção.

Outros exemplos poderiam ser acrescentados, como a recusa da companhia aérea Avianca em aceitar mercadorias com destino final Cuba, ou o silêncio de cerca de 70 empresas norte-americanas diante do pedido de aquisição de medicamentos, equipamentos e outros materiais necessários.

A saúde não é, porém, o único setor afetado. Apesar da contração sofrida por todos os setores, cada um registra o seu próprio saldo de perdas causadas pelo bloqueio; a construção, por exemplo, totalizou mais de US$ 18 milhões entre abril e dezembro de 2020.

‘Ninguém com um mínimo de honestidade e com dados econômicos de domínio público pode ignorar que este cerco constitui o principal obstáculo ao desenvolvimento do nosso país’, disse no encerramento do dia 8ú Congresso do Partido Comunista de Cuba, seu primeiro-secretário Miguel Díaz-Canel.

Acrescentou que esta verdade não tenta ocultar as insuficiências próprias ao desempenho econômico da nação caribenha, mas ninguém pode ‘tirar do bloqueio nem um centímetro de culpa’ pelos principais problemas que tem para avançar na busca da prosperidade e do bem-estar, frisou ele.

Comentou que fazer isso seria negar o domínio quase absoluto que os Estados Unidos têm sobre os mercados e finanças globais e sua influência determinante nas políticas de outros governos.

Apesar disso, o mundo dá sinais de respaldo à reivindicação de Cuba pelo fim das seis décadas de asfixia econômica de seu povo, como evidenciado pelas caravanas e mobilizações internacionais; além de 28 votos nas Nações Unidas.

Também se reflete nas vozes que da sociedade estadunidense exigem a queda de todas as medidas unilaterais e a normalização das relações com a ilha, incluindo um grande grupo de parlamentares. Haverá ouvidos receptivos na Casa Branca?

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