Embora Josep Guardiola’s City tenha sido o justo vencedor da semifinal com um total de 4 a 1, após o 2 a 0 da véspera no Estádio Etihad, a mídia teve pouca misericórdia de alguns vermelhos e azuis que vieram para o duelo com leve favoritismo, depois de deixar o Barcelona e o atual campeão Bayern de Munique no caminho, e ter a dupla Neymar-Mbappé em suas fileiras.
‘Inofensivo’, como chamou os parisienses o jornal especializado L’Équipe, e também lembrou que nenhum dos chutes foram para o gol.
A mesma estatística foi assumida pelo Le Parisien, com um tom zombeteiro incluindo, ao comentar que no jogo de ontem o goleiro local, Ederson, estava em ‘desemprego técnico’, aludindo à má pontaria do PSG.
Nesse sentido, o jornal da capital sublinhou que segundo dados da OPTA, os 14 arremates à baliza sem marcar e sem provocar a atuação do goleiro rival são inéditos desde a Liga dos Campeões 2003-2004, altura em que este indicador começou a ser registado.
Por sua vez, a rede Franceinfo relembrou a ausência de Mbappé devido a lesão, com uma contratura na panturrilha, e perguntou se as coisas tinham sido diferentes com o astro de 22 anos na quadra inglesa.
Kylian foi decisivo nas oitavas de final contra o Barcelona com quatro gols, e contra o Bayern nas quartas de final com um duplo, mas no primeiro jogo contra o City ele dificilmente criou perigo no Parc des Princes, onde os adversários marcaram um importante 2 a 1.
Para o Le Figaro, o sonho europeu do PSG desapareceu como areia entre os dedos de uma criança, mas ainda reconhecendo a brilhante atuação do argelino Riyad Mahrez, autor de uma dobradinha na noite passada e do gol decisivo da semana passada nesta capital.
As coisas podem piorar para o projeto multimilionário da Qatar Sports Investments, já que com apenas três dias para comemorar na Ligue 1, o clube fundado há cinco décadas é o segundo, um ponto atrás do Lille, que tem o destino nas mãos.
O PSG tem sido o rei indiscutível da França, com três títulos nacionais consecutivos e sete nos últimos oito anos, mas os mais de 1.300 milhões de euros investidos procuravam outra coisa: o ‘Orejona’ da Liga dos Campeões e os picos europeus e nível de clube mundial.
Por Neymar pagou 220 milhões de euros e 145 milhões por Mbappé, sem esquecer as contratações de Ángel Di María (63 milhões) e Mauro Icardi (50 milhões), nem de jogadores de futebol que já não estão lá, como Edinson Cavani (64,5 milhões) ), David Luiz (49,5 milhões) e Thiago Silva (42 milhões), segundo registros do portal Transfermarkt.
mem/wmr/jcfl