Em uma recente reunião do Conselho de Ministros, o presidente insistiu na necessidade de combinar com flexibilidade o planejamento centralizado e a autonomia de todos os atores econômicos: empresas estatais, cooperativas e outras formas de gestão.
Segundo o jornal Granma, o também primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba (PCC) defendeu identificar em cada entidade o que fazer para o crescimento previsto no plano econômico, com a menor dependência externa possível.
Segundo Díaz-Canel, o objetivo ‘é resistir, sobreviver e seguir em frente’.
Neste sentido, ele incluiu entre as prioridades de Cuba a produção de alimentos e, em particular, o setor agrícola, e defendeu o estabelecimento de alianças entre os setores estatais e não-estatais, para fazer melhor uso dos recursos e capacidades de ambos.
Outras questões mencionadas foram o impulso à gestão dos municípios, a concretização de procedimentos para criar micro, pequenas e médias empresas, intensificar o uso da ciência e da inovação para resolver problemas, além de reforçar o teletrabalho.
Díaz-Canel também enfatizou a urgência de considerar o uso de fontes renováveis de energia, fazer um uso sustentável e de qualidade do potencial turístico, e resolver as dificuldades do comércio eletrônico.
A produção nacional tem que ser orientada para satisfazer a demanda do mercado interno e para elevar a qualidade de todos os serviços à população, disse ele.
A análise dos princípios para o desenvolvimento econômico e social de Cuba prevaleceu nas sessões do 8ú Congresso do PCC, realizado de 16 a 19 de abril em Havana.
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