Sindicato Médico do Uruguai (SMU) e a Federação Médica da Saúde (FEMI) visitaram nas últimas horas a comissão especial do Senado criada para monitorar a pandemia.
Ambas as organizações reiteraram preocupações anteriores sobre a situação que o país está passando devido ao avanço do vírus SARS CoV-2, que causa a doença e com o aparecimento recente de cepas mais agressivas. A SMU transmitiu uma visão ‘muito crítica’ atual de toda a cadeia de cuidados, ‘do primeiro nível aos cuidados intensivos (CTI)’, com o pessoal de saúde sofrendo estresse.
Os porta-vozes da FEMI declararam que o Uruguai está passando pelo pior momento da pandemia e instaram a reduzir a mobilidade porque ‘se nada for feito, haverá mais mortes e essas mortes são evitáveis’.
Também levantaram a falta de recursos adicionais da Administração Sanitária do Estado, o que afeta o atendimento de pacientes com outras patologias.
O Sistema Nacional de Emergência relatou 2.769 novos casos de Covid-19, e outras 62 mortes para um total de 2.452, enquanto 27.282 pessoas estão em convalescença, 534 delas no CTI.
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