Com os novos anúncios da Ministra da Fazenda, Azucena Arbeleche, ele indicou que ‘ainda estamos falando de valores bastante escassos, especialmente em assistência social’.
Para o ex-presidente do Banco Central, as medidas respondem ao ‘coro de reivindicações’ no marco da pandemia, e passaram de 540 milhões de gastos do Fundo Coronavírus criado em 2020 para 900 milhões neste ano.
Ele lembrou que é preciso saber como está composto e o tipo de empréstimo prometido a muitas empresas em dificuldade como instrumentos de crédito que estão longe de ser uma solução.
No campo social, questionou que seriam destinados 270 mil dólares a oito mil trabalhadores informais em situação de vulnerabilidade por três meses, em contraposição a uma proposta de frente para 300 mil famílias à taxa de um salário mínimo nacional por mês.
Diante disso, Bergara disse que ‘oito mil vale mais do que nada, mas é uma cobertura baixa’.
Por sua vez, o presidente da Associação Nacional da Micro e Pequena Empresa (Anmype), Pablo Villar, comentou que as medidas suspendem os pagamentos, mas não geram receitas e são limitadas.
Ele citou artistas entre os setores mais atingidos que recebem um pequeno subsídio e a quantidade insuficiente de créditos destinados a qualquer entidade menor, como cabeleireiro e transporte escolar, além de estarem atrasados para restaurantes com lotação mínima e salões de festas e eventos de zero atividade.
Por sua vez, o presidente da central sindical Pit-Cnt, Fernando Pereira, criticou a falta de respostas oportunas à crise econômica e de saúde para impedir a queda na pobreza de 100 mil uruguaios que vão às panelas populares para dar de comer às famílias.
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