Segundo informes oficiais, mais da metade da contribuição de 120 milhões de dólares solicitada a esta nação sul-americana já foi feita como cota para acessar cerca de 11 milhões de doses de vacinas.
Na véspera, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, destacou que foram recursos obtidos com grande sacrifício pelo Estado, libertado do bloqueio graças ao trabalho profissional, científico e técnico do Banco Central da Venezuela.
‘Sem implorar a ninguém, sem acreditar em ofertas falsas e fraudulentas da direita trumpista, a Venezuela com dignidade e com a sua cara direita disse ao sistema Covax: ‘Aqui está o dinheiro’ … ora bem, venham as vacinas’, destacado então o presidente.
Assinalou que também estão sendo obtidos outros financiamentos para continuar as pesquisas e buscar outras vacinas de que o país necessita para realizar seu plano de imunização.
Falando na reunião de alto nível do Conselho Econômico e Social da ONU, o chanceler, Jorge Arreaza, denunciou perante aquele organismo multilateral o desequilíbrio na distribuição de vacinas contra a Covid-19 em todo o mundo.
A aquisição da droga constitui a ponta de lança do esforço global para derrotar a pandemia, disse o Ministro das Relações Exteriores, que descreveu a mercantilização da droga como criminosa, para a qual pediu a implementação de processos de produção e distribuição transparentes e equitativos.
Arreaza também denunciou que a imposição de medidas coercitivas unilaterais por parte dos Estados Unidos prejudica os esforços do Governo Bolivariano para enfrentar a pandemia e dificulta o acesso a medicamentos, insumos e vacinas necessárias no país.
Também agradeceu o apoio de países amigos e aliados estratégicos, como Rússia, China e Cuba, que forneceram vacinas e insumos para o desenvolvimento do plano de imunização gratuito na nação sul-americana.
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